terça-feira, 9 de novembro de 2010

que seja doce



Capuccino com bastante gosto de chocolate derretido. Livros um ao lado do outro, todos de autores perfeitamente legíveis hoje, amanhã e sempre. Geladeira velha amarela. Amizade. Ver que o mundo não é pequeno de novo. Ver que o mundo é grande de novo. Dar liberdade aos pensamentos paranóicos que giravam e giravam como borboletas presas num aquário de ponta cabeça. Filmes imperfeitos, mas perfeitos em sua imperfeição. Diálogos que poderiam ser seus, meus, deles, e os são. Diálogos reais que às vezes parecem inverossímeis de tão complexos e cheios de entrelinhas. Diálogos em que, no meio, percebemos que não sabemos bem do que estamos falando e por que estamos falando. Silêncio tranquilo em dois. Família. Casa. Pela primeira vez sentindo-se em casa em casa.