segunda-feira, 10 de agosto de 2009

I think I smell a rat

Não, você não está ententendo, não podemos continuar porque o que mais desejo em você é a possibilidade de eu ser capaz de mudar você. Trust me, já estive em relações como essa antes, elas podem durar anos, mas não são completamente honestas, você sabe. E eu hoje busco a verdade e, antes de tudo, a construção de algo novo, não ligado às frustrações que nos foram passadas por pais e mães. Mas isso é uma outra coisa, talvez o que eu goste em você seja justamente a nossa incompatibilidade, por um medo meu de realmente concretizá-Lo. Você deve estar achando essa história muito freudiana, melodramática, racionalzinha, mas essa lógica até que é bonita, a razão às vezes pode ser bela, apenas não tanto quando o sentimento, obviamente. Deve ser por isso a minha obsessão recente por fitzgerald, flaubert, enquanto minhas clarices e caios se empoeiram. Bom, bom vou indo antes que volte atrás. Antes que essas conclusões que me trouxeram tanta tranqüilidade se esvaiam e voltem a se tornar conflito, inferno, sensação de quem sabe que alguma coisa cheira mal. Você sabe que até mesmo essa vontade, já transformada em ação, incontrolável de te explicar essas coisas vem de uma outra vontade de querer mudar tudo, para que você enxergue o claro que eu vejo e depois dessa conversa tudo se transforme. Todo desejo parte de uma esperança e se te espero é porque te desejo. Mas tudo é uma questão de esquecimento é só se afastar da vontade de esperar e portanto desejar que tudo está perdido, no bom sentido para todos os envolvidos.