terça-feira, 13 de julho de 2010

ficando grande, mas menor

Voltar às letras depois de anos de interrupção e apenas vinte minutos até que eu comece de novo os movimentos mecânicos.
Me vejo novamente na velha escolha entre o previsível e seguro e a adrenalina fulminante, aquela que te deixa sem chão. Óbvio que escolherei a segunda, quem pretendo enganar?
Melhor ser a Bela Junie e renunciar para evitar mortos e feridos ou simplesmente se jogar com a probabilidade bem alta de atingir o fundo com a cabeça e, não ficar paralítica, mas ter seqüelas que de qualquer forma não são tão cicatrizáveis assim.
Quando se é jovem tudo parece muito limpo. Tudo é novo de uma forma que não será de novo e depois dos 25, e com a minha cabeça de velha, as coisas têm um ar de nostalgia, mesmo aquelas que são novas, já não são tão novas assim.
Vive-se muito em tão pouco tempo, imagine daqui ao dobro deste tempo.
Inseguranças. Medo do descontrole do tempo. Mas no final, mesmo as coisas muito boas, estão ficando um pouco mais calmas. A maturidade chega e tira um pouco do sabor do ecstasy. Mas deixa um pouco mais de sensatez e autopreservação.